Facebook
  RSS
  Whatsapp

  23:20

Piauiense Kássio Marques viaja a Paris em jatinho de advogado investigado por propina

 Fonte: Metrópole. Foto: Divulgação

O piauiense Kassio Nunes Marques, ministro do Supremo Tribunal Federal, teve despesas pagas por um advogado, durante viagem à Paris na França no fim do mês passado para assistir à final da Champions League e a jogos do torneio de tênis de Roland Garros, além do GP de Mônaco de Fórmula 1. As informações são do site metrópoles.

Segundo a pubicação, o ministro fez uma viagem bate-e-volta de Brasília a Paris em companhia de pelo menos um de seus filhos.

O jatinho usado pelo ministro é um luxuoso Citation X. O custo da viagem foi de, pelo menos, R$ 250 mil.

A aeronave, de prefixo PR-XXI, tem como sócio o advogado Vinícius Peixoto Gonçalves, dono de um escritório no Rio de Janeiro. Vinícius Gonçalves atua em processos em curso no STF e já foi denunciado pelo Ministério Público Federal como operador financeiro do ex-ministro das Minas e Energia Edison Lobão. O nome dele apareceu também nas investigações sobre pagamentos de propina relacionados às obras da usina nuclear de Angra 3.

Nunes Marques embarcou no setor de aviação executiva do aeroporto de Brasília no fim da tarde de 26 de maio, uma quinta-feira.

Depois de uma escala rápida em Cabo Verde, na costa africana, o jatinho particular seguiu direto para o aeroporto de Le Bourget, nas proximidades de Paris.

A viagem de volta a Brasília teve início na segunda-feira, dia 30. O ministro pousou na cidade no início da madrugada de terça.

O que diz o ministro

Em nota, Kassio Nunes Marques se limitou a dizer que a publicação traz “informações falsas”, mas não esclareceu por que embarcou em um avião pertencente a um advogado que tem causas no STF.

Nunes não negou ter viajado a Paris no jatinho de Vinícius Gonçalves, mas negou que o advogado tenha pago qualquer despesa sua e qeu tenha assistido ao GP de fórmula 1 e Roland Garros.

“Vinícius Gonçalves, citado pela reportagem, não pagou qualquer despesa do ministro. O advogado também nunca pôs avião à disposição do ministro. Nunca tiveram contato anterior à viagem, nem pessoal, nem telefônico”, afirma a nota.

Da Redação

Mais de Brasil